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Archive for the ‘Cultura’ Category

Já que mostrei imagens antigas do Chapéu Mangueira, aproveito para sugerir um programa interessante para o fim de semana: uma caminhada por trilhas na APA da Babilônia. Esta Área de Proteção Ambiental engloba os morros Chapéu Mangueira e Babilônia.

Vista do alto do morro da Babilônia, no Leme


O passeio, com cunho histórico e social, é organizado por agências especializadas como a Chapéu Tour e a Rios de História. Guias locais, representantes da CoopBabilônia, acompanham os visitantes. A cooperativa foi responsável pelo reflorestamento do alto do morro.

Conhecer a história da comunidade, ver um paiol abandonado e uma casa de pau a pique construída no início do século XX são destaques na caminhada. E a vista espetacular, é claro. Para quem gosta, tem feijoada no primeiro domingo de cada do mês.

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“O Sol há de brilhar mais uma vez. A luz há de chegar aos corações”.

Foram canções belas e poéticas como “Juízo Final”, composta por Nelson Cavaquinho, que catapultaram o profícuo compositor à galeria dos melhores sambistas cariocas. Nelson Cavaco merece todas as homenagens. No ano do centenário de seu nascimento, Nelson é o tema do samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira.

Para reforçar o merecido tributo, nosso mandato apresentou o projeto de lei 809/11 que propõe que um logradouro público carioca seja batizado com o nome deste genial compositor e intérprete.

Dono de uma batida de violão inigualável e de uma voz inconfundível, fez gravações definitivas de suas canções. Herdou a verve musical do pai, músico da banda da Polícia Militar e de um tio que tocava violino.

Tomara que a prefeitura escolha um lugar ligado à história de Nelson Cavaquinho, que nasceu na Tijuca, vivia no Jardim América, mas está irremediavelmente vinculado à Mangueira.  Foram as rondas noturnas a cavalo, na qualidade de policial, que fizeram Nelson subir o morro e conhecer Carlos Cachaça e Cartola, de quem também foi parceiro. Entre os parceiros mais fiéis e constantes, outro sambista brilhante, Guilherme de Brito, com quem compôs “A Flor e o Espinho”, “Folhas Secas” e muitas outras canções que viraram clássicos.

A cidade merece um lugar com o nome de Nelson Cavaquinho. Nelson Cavaquinho merece um lugar com seu nome na cidade.

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Feliz Natal carioca!


Este presépio, batizado “Ele nasce em todos os lares”,  está exposto no Jardim de Alah, divisa entre Ipanema e Leblon.  Foi concebido pelos artistas Clébio Freire, Sandro Raimundo,  Cláudio Veiga, Bill de Oliveira, Leandro Ferreira e Francisco Murta, da oficina de alegorias e adereços PlanSeq, da Cidade do Samba, que é responsável por formar profissionais que atuam no Carnaval.

Dá até para ouvir o samba de breque…Um Feliz Natal com sotaque totalmente carioca!

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Rio Antigo Art Déco

O Art Déco na cidade é o mote da exposição de fotos de Lena Andrade, na Caixa Cultural. Acima, “Mulher com ânfora”, na Candelária. Ao lado, hall do edifício Vaz, no Centro. Abaixo, painel “Riquezas do Brasil”, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, construído em 1940 pelo arquiteto francês Henri Pierre Sajous.

As linhas geométricas do Cristo Redentor denunciam seu estilo art déco, desenhado pelo escultor francês Paul Landowski. Na mostra Rio Art Decó, que inclui imagens de fachadas, interiores, monumentos e detalhes, será exibido um documentário sobre a construção da estátua. O estilo influenciou a arquitetura, o desenho industrial, a moda e até o cinema. Edifícios, esculturas, jóias, luminárias e móveis foram geometrizados por conta do movimento que aconteceu entre 1925 e 1940.

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Opine: Casas Casadas

A situação das Casas Casadas – um belo casarão do século XIX que se destaca em Laranjeiras – foi tema deste blog e assunto de matéria publicada no jornal O Globo, na última sexta-feira (leia reportagem). No local, funciona a Riofilme e o Espaço Carioca, um misto de café, bistrô, livraria e casa de shows. Na reportagem, a secretária municipal de Cultura, Ana Luisa Lima, reconhece que o local está subaproveitado. Já o presidente da Riofilme, Sérgio Sá Leitão, afirma que a vocação do lugar é ser um centro cultural e diz já ter manifestado esta posição à secretária.

Uma das responsáveis pelo Espaço Carioca, Zaíra Azeredo afirma, na mesma reportagem, que o bairro tem poucas opções culturais e o atrativo seria maior se o projeto original fosse colocado em prática. A ideia era transformar o imóvel em polo cultural com a inauguração, inclusive, de cinemas.

Preocupados com o esvaziamento do espaço, os moradores de Laranjeiras lançaram uma petição on line endereçada ao prefeito, sob o título “Casas Casadas, abandono mais uma vez, não!”, que já coletou 1369 assinaturas.

Opine. Qual o melhor destino para as Casas Casadas?

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Muito se tem falado sobre o papel da Internet na campanha eleitoral. Os candidatos do PSOL têm enfatizado a importância de investir numa boa divulgação na rede como forma de compensar as limitações impostas pelos meios de comunicação de massa – televisão, rádio e jornais – de modo geral comprometidos com os interesses do grande capital.

O marco dessa transformação na forma de se fazer política foi a campanha vitoriosa de Barack Obama, baseada fortemente nas redes sociais eletrônicas, como Facebook e Twitter. Com um bom planejamento, um senador pouco conhecido de Illinois conseguiu vencer a favorita do Partido Democrata, Hilary Clinton, e chegar à Presidência dos Estados Unidos. Por causa do exemplo americano, muitos apostam que a Internet será chave na definição das eleições este ano no país.

Mas por que as redes eletrônicas mudam tanto o processo eleitoral? Basicamente porque permitem uma comunicação muitos-muitos, distribuída, e não mais uma emissão de um para muitos, centralizada. Na Internet todos podem publicar suas opiniões em sites, blogs e redes sociais, sem passar pelo corte, ou censura, de nenhum editor. É o que temos visto: se hoje um grande jornal publica uma matéria tendenciosa, omitindo parte dos fatos, em seguida ela é desmentida por sites e blogs, cujas informações são velozmente replicadas nas redes sociais.

E o que nós temos a ver com tudo isso? Mais do que nunca, o PSOL tem agora a chance de fazer sua mensagem chegar a todos os brasileiros. Se Plínio não tem sido chamado para os debates e entrevistas promovidos pela grande imprensa, como no vergonhoso caso do Roda Viva da TV Cultura, por outro lado tem sido figura mais que presente nos portais da Internet, como o R7 e o Vi o Mundo Vi o Mundo. E com a vantagem de que a entrevista fica no ar, permitindo que quem perdeu a exibição ao vivo possa assistir depois. E assim se transformando numa verdadeira peça de campanha, já que os apoiadores podem repassar o link para outras pessoas.

Do mesmo modo, muitos outros materiais eletrônicos de campanha, como os vídeos de apoios ao nosso candidato ao Senado, Milton Temer, ficam disponíveis para fazer parte de uma grande corrente de divulgação que depende apenas de alguns cliques para se espalhar.

E então, o que você está esperando? Entre nessa corrente, espalhando os links do PSOL pelas suas contas na Internet: por e-mail; no Orkut, Twitter e Facebook. Nós, que já temos uma militância aguerrida nas panfletagens, precisamos agora multiplicar a nossa “panfletagem eletrônica”. Vamos juntos!

Outros links de campanha:

Plinio de Arruda Sampaio 50

Jefferson Moura 50

Milton Temer 500

Chico Alencar 5050

Marcelo Freixo 50.123

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Para quem foi, uma pequena prova da animação só para relembrar a festa junina na Praça Mauro Duarte, evento organizado pelos mandatos Eliomar Coelho, Marcelo Freixo e Chico Alencar, do PSOL, que já faz parte do calendário da cidade.
Para quem não foi, uma mostra do “Arraiá dos Namorados” para despertar a vontade de dançar a ciranda e o jongo no ano que vem…


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Com os olhos voltados para a África, mais especificamente para a África do Sul com sua história de desigualdades sociais, esperamos para ver como será o torneio mundial sediado em um país africano. O artigo de Eduardo Botelho, compositor do GRES Acadêmicos do Salgueiro e assessor do nosso mandato, expressa com precisão a relevância da Copa na África, ao som das vuvuzelas.

O porquê da Copa na África

“É a pergunta que muitos se fazem, desde que ficou evidenciado a total falta de infraestrutura rotineiramente exigida por comitês internacionais para mega eventos como uma Copa do Mundo. Só que mesmo sem contrariar este fato que é real, podemos ter e tirar dessa Copa uma lição ou algumas lições. Alguém duvida que mesmo sem todas as “frescuras” , algumas até necessárias, a Copa do Mundo que começa na sexta, terá início, meio e fim? Acho que não, todos acham e se preparam para dia 11 de julho conhecer a seleção campeã da Copa de 2010.

Talvez a Copa da África possa servir para que um certo país que sediará a copa de 2014 possa dizer alguns nãos a FIFA e a suas exigências economicamente absurdas, mas que governantes teimam muito oportunamente em atender e realizar. O que foi demonstrado ontem com o chamado “vuvuzelaço das 12:00 hs” em Johannesburgo, é uma demonstração da força de um povo que, se ainda não aboliu totalmente a desigualdade racial – e pelo que o mundo tem acompanhado está longe disso-, pelo menos conseguiu torná-la não oficial.

Foi impressionante ver com que alegria aquelas pessoas saudavam parte da comissão dos Bafanas Bafanas que desfilaram em carro aberto pelas ruas de uma de suas capitais hoje. Ali, mesmo que por uma tela de TV, vi um povo comemorando uma coisa muito mais profunda do que um título mundial que, tenho certeza e penso que a esmagadora maioria dos africanos também têm, a seleção local não conquistará.

Senti naquela maioria um sentimento muito mais nobre do que a conquista de um torneio. Os africanos mostrarão para o mundo que apesar de tudo o que potências colonizadoras fizeram durante séculos, eles ainda sobreviveram e vão ter o orgulho de poder receber todos “os mundos” em sua “tribo”, a tribo dos que pagaram na carne e no seio de sua cultura, que gerações de prepotentes julgavam primitiva mas não conseguiram destruir por inteiro. Um povo que, com certeza e até mesmo sem saber, está inundado por um orgulho anfitrião, vingando os verdadeiros reis de um continente que insistiu em existir.

Muitos fizeram e podem ter comemorado a Copa ser lá por motivos políticos e econômicos. O povo africano não. Vai receber, de braços abertos, todos, que por ganância ou por omissão, um dia acharam que aquele território não era povoado por humanos, e sim por bichos.

Por incrível que pareça, ontem vendo o Jornal Nacional, achei o motivo pelo qual devemos nos emocionar pela Copa da África do Sul. Mandela, no jogo de abertura, não estará lá representando o atual presidente daquele país e nem seus familiares que devem ocupar atuais cargos naquele governo; estará lá representando aqueles reis e rainhas que tanto louvamos em alguns enredos de nossa festa profana, o carnaval.

Viva eles… Viva a África viva, que receberá o mundo inteiro, em um território onde o sangue dos “colonizados-escravizados” era mais comum que água. Que o futebol possa fazer parte do mundo refletir sobre o que ainda é feito hoje, onde governos e organismos que deveriam primar pela paz e respeito à soberania insistem em combater intolerância com intolerância. Na Copa da África, se quisermos, podemos aprender até vendo um simples telejornal.

Vendo o JN, descobri e entrei no clima da copa.”

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Anarriê

Fotos de Bia Alves

Anote na agenda: sábado, dia 12 de junho, tem Arraiá dos Namorados na Praça Mauro Duarte. Começa às 18h, com a apresentação de quadrilha infantil. Depois, a animação ficará por conta do forró de Chico Salles e da ciranda de Lucio Sanfilippo (na foto abaixo). O ponto alto é a tradicional quadrilha puxada por Eliomar. E, como sempre, barraquinhas e comidas típicas reforçam o clima de festa junina. Uma promoção dos mandatos Eliomar Coelho, Marcelo Freixo e Chico Alencar.

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Um levantamento divulgado pelo jornal O Globo, junto a 726 alunos da rede pública municipal entre 7 e 12 anos de idade, espalhados por dez colégios, mostrou que 56% enxergam a violência como o maior problema que enfrentam no dia a dia. Estudantes de colégios em áreas de risco nas Zona Norte, Oeste, Sul, Centro e Complexo do Alemão e Maré, eles queixaram-se, especialmente, dos tiroteios, que acarretam, muitas vezes, suspensão das aulas. Na reportagem, professores relatam situações em que é preciso enfrentar a ingerência do tráfico dentro da escola. Tratei deste assunto no post “Talentos perdidos“, que relaciona o problema à questão da evasão escolar.

Uma boa mostra do cotidiano dos professores nas escolas em áreas de risco é o filme “Verônica” que conta a história de uma professora de escola pública que decide proteger um aluno perseguido, ao mesmo tempo, por traficantes e por policiais corruptos. A mãe e o pai, que trabalhava para o tráfico, são assassinados em um massacre. O garoto não morre porque está na escola. Sem saber do incidente, a professora resolve levá-lo para casa, na favela, e é alertada por vizinhos, que a criança também está jurada de morte porque recebeu um pen drive do pai que denúncia a cumplicidade entre policiais e traficantes. A partir daí, professora e aluno viram fugitivos.

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