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Posts Tagged ‘Metrô’

Mudanças no contrato da concessionária Barcas SA já publicadas no Diário Oficial proporcionaram, à empresa, isenção de pagamento de ICMS sobre o preço das tarifas. O aumento da receita é da ordem de R$ 3 milhões por ano.

Com um sistema de transporte aquém das necessidades do bairro, os moradores da Ilha do Governador reclamam melhorias e investimentos no serviço Praça XV-Cocotá. As barcas que operam neste percurso saem com atraso e são muito velhas o que resulta numa viagem que pode ultrapassar uma hora.

Segundo usuários, todas as embaracações estão muito velhas. Mas a Boa Viagem não está mais em condições de funcionar. Este ano, em função de problemas de superaquecimento, a barca foi obrigada a retornar ao terminal de Cocotá lotada de passageiros. O alto valor da tarifa, que custa R$ 3,40, é outro motivo de queixa.

Para piorar, as barcas não circulam nos fins de semana. As linhas de ônibus não suprem a demanda da população local e não há também previsão de construção da estação do Metrô no bairro, uma promessa desde os jogos Panamericanos. O governo do estado optou por extender o Metrô à Barra da Tijuca e construir a linha Botafogo Pavuna.

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Uma pane elétrica derrubou a energia e parou o Metrô, ontem, por uma hora, entre as estações do Catete e Ipanema. Amanhã, a tarifa aumenta para R$ 3,10.

Vamos mostrar nossa indignação. Venha protestar, segunda-feira, dia 04, a partir das 8h, na Estação Carioca, na manifestação dos parlamentares do PSOL/RJ contra o reajuste e contra a má qualidade do serviço do Metrô mais caro do Brasil.


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Os parlamentares do PSOL comandam um protesto contra o aumento da tarifa do Metrô na próxima segunda-feira, dia 04 de abril. A partir das 8h, na Estação Carioca, no Centro do Rio, vamos gritar, reclamar, mostrar toda a nossa indignação.

No dia 02 de abril de 2011, a tarifa modal do Metrô Rio será reajustada para R$3,10. Com mais esse aumento, o metrô na cidade passa a ser o mais caro do Brasil. O preço talvez se justificasse, não fosse um dos mais inseguros, desconfortáveis e ineficazes.

Carros cheios ao longo de todo o dia, atrasos sucessivos e problemas técnicos inexplicáveis, deixam o Metrô Rio longe do padrão de excelência que se espera de um serviço tão caro e tão injusto nas suas formas de cobrança.

Por que injusto?

Os bilhetes integração e o próprio bilhete unitário possuem prazo de validade. Se o passageiro não utilizá-los no período estipulado pela empresa, perde o bilhete. Ou seja, mesmo pagando, no Metrô Rio, você corre o risco de não viajar.

Em suas propagandas, o Metrô Rio diz ser uma empresa de primeiro mundo, mas nem ao menos instala banheiros nas estações. Além disso, aqui o cidadão pode comprar um pacote de bilhetes que o preço não cai.

Como se não bastasse, até hoje vagões trafegam com ar condicionado desligado.

Para completar, o escritório da primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, é um dos que defende o Metrô Rio. O PSOL até pediu que o Ministério Público investigasse, mas o mesmo arquivou o processo. Você acha correto a mulher do governador do estado advogar por empresas de concessões públicas?

Por que defendemos transportes públicos?

Quando um transporte público é de fato controlado pela Sociedade, ele fica mais voltado para as necessidades do usuário e menos para a conquista de lucros e mais lucros. Quaisquer mudanças no padrão operacional são amplamente divulgadas e debatidas. As tarifas são calculadas apenas para garantir a viabilidade econômica do sistema e não para sustentar esquemas espúrios entre bancos e magnatas do sistema financeiro. Transporte público é um bem de todos, logo, não pode ser tratado como ações de bolsa de valores!

E a segurança?

Os jornais se omitem, mas, infelizmente, a construção da ligação entre as linhas 1 e 2, a linha 1A e da Estação Cidade Nova, foi marcada por acidentes e riscos tanto para funcionários quanto para usuários do Metrô. Ficamos bem próximos de uma tragédia e a opinião pública sequer teve acesso a essas informações. As insuportáveis freadas repentinas nos horários de maior pico continuam e não se sabe o real estado de conservação dos carros.

Propostas:

Reestatização já com controle público e participação dos servidores e usuários na gestão do Metrô!

Descontos progressivos para os usuários cativos, que usam mais o metrô no dia-a-dia.

Pelo aumento da integração com os demais meios de transporte!

Instalação de bicicletários em todas as estações, integração do Metrô com os bilhetes únicos estadual e municipal.

Ampliação das linhas já.

Vamos protestar na segunda-feira, dia 04, a partir das 8h, na Estação da Carioca!

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Para os usuários, é mais do que evidente que a qualidade do serviço do Metrô só vem despencando nos últimos anos. A promessa de melhoria com a entrada em operação da Linha 1-A Pavuna – Botafogo se mostrou um belo engodo. Ontem, mais uma pane na nova linha só reforça a deficiência do sistema.

Não são raros os casos de passageiros que passam mal com o calor dentro dos trens que andam superlotados no pico do movimento, com até nove pessoas por metro quadrado. A lentidão das composições aumentou, o intervalo é maior do que o prometido, podendo chegar a 7 minutos, quando não deveria ultrapassar quatro minutos e 45 segundos.

Mas o cenário pode ser muito pior, a crônica de uma morte anunciada. A partir de denúncias de especialistas, o Ministério Público aventa riscos de colisão entre composições por conta de sinalização deficiente, feita de forma manual, e por causa de uma inclinação inadequada em um trecho da nova linha. Por isso, o MP já pediu à Justiça a interrupção da operação da nova linha.

Um relatório do engenheiro de transportes Fernando Macdowell serve como base para a ação do MP. Ele realizou vistoria no Metrô e constatou, na Linha 1-A que o trem passa por uma rampa com inclinação de 4%, antes de uma bifurcação, o que pode resultar em acidente.

Quando foi renovado o contrato de concessão à Metrô Rio, foi estabelecido um termo aditivo que determina revisão dos indicadores de desempenho da companhia num prazo de 180 dias. Isso não aconteceu, é claro. Portanto, hoje, a Agetransp, agência reguladora dos transportes públicos no Rio, sequer tem subsídios ou informações para avaliar o serviço do Metroviário e as razões de sua deficiência.

Nunca é demais lembrar que o primeiro erro foi a prorrogação, por parte do governo estadual, por mais 20 anos, da concessão da operação do Metrô ao Consórcio Opportrans, que administra o Metrô Rio. Não houve processo de licitação, contrariando a Lei 8.666/93. Diga-se de passagem, esta ilegalidade foi motivo de denúncia e mobilização.

Fica claro que o assunto é urgente, sério e perigoso. Três batidas na madeira não são a forma mais responsável de impedir situações de risco que possam colocar a segurança e a vida dos usuários em perigo. O usuário quer respeito e, antes de tudo, previdência.

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Dia sem Metrô

“Convoco toda a população a protestar de uma forma civilizada contra o péssimo serviço prestado pelo metrô. Sempre com atrasos, vagões sem ar condicionado, superlotação e até sem luz. Alguma coisa tem que ser feita, não adianta mais ficarmos apenas reclamando uns com os outros. Temos que agir”.

Esta é a convocação anônima que está correndo a Internet e o twitter. No Orkut, já tem comunidade: Eu apoio o boicote do Metrô Rio. O protesto dos usuários do Metrô está marcado para a próxima segunda-feira. Um dia inteiro sem Metrô. “Vamos dar um prejuízo de milhões e chamar a atenção das autoridades e responsáveis pelo caos”, conclui o manifesto que circula na rede.

E você, que anda espremido no Metrô, por que não adere?

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Quem vai pagar por isso?

Poderia afirmar que o primeiro erro foi a prorrogação, por parte do governo estadual, por mais 20 anos, da concessão da operação do Metrô ao Consórcio Opportrans, que administra o Metrô Rio. Não houve processo de licitação, contrariando a Lei 8.666/93. Diga-se de passagem, esta ilegalidade foi motivo de denúncia e mobilização do PSOL no ano passado. E o que garantiu esta extensão automática do contrato foi a garantia, dada pela empresa, da construção da Linha 1A (São Cristóvão – Central), que ligará a Linha 2 à Linha 1. O rabicho acabará com a necessidade de baldeação na estação do Estácio.

Parece um grande avanço, não é mesmo? Mas ao optar por este traçado, o Metrô Rio abdicou do projeto original que previa expansão da Linha 2, com uma ligação entre Estácio e estação Praça XV, passando pelas estações Cruz Vermelha e Carioca. O destino final garantiria integração com as barcas. Sempre abarrotada, a Central ficará ainda mais lotada com a entrada em operação da Linha 1A.

Poucos devem ter lido o artigo do engenheiro de transportes e professor da Coppe/UFRJ, Fernando MacDowell, publicado na revista do CREA-RJ, número 76, com uma análise crítica que explica minuciosamente os erros do projeto. Segundo ele, faltou a proposta da Opportrans visão sistêmica dos transportes.

No plano original, o Metrô Rio contaria com trens de até 8 carros, entre Estácio e Praça XV, com intervalo de até 100 segundos e 60 mil usuários/hora, considerando 4 passageiros por metro quadrado.

A obra que toma corpo na Radial Oeste relegará a Linha 2 a intervalos de 4 minutos, em trens com máximo de 6 carros e capacidade total de 18 mil passageiros/hora. Pelo visto, os usuários que, hoje, querem uma viagem com conforto, no horário do pico, terão que continuar apelando para a estratégia de viajar da estação Irajá até Pavuna para de lá partir para o Centro. Os trens que servem a esta linha possuem 4, 5 ou 6 vagões, ou seja, continuarão demorando a chegar às plataformas. E chegarão lotados.

O trajeto que está sendo construído apresenta um declive que permitirá ao trem correr a uma velocidade máxima de 20km na subida e descida. MacDowell aposta que o headway (intervalo entre os trens) resultante entre os trens que chegam da Pavuna (Linha 2) e da Tijuca (Linha 1) na estação Central não será menor que 3 minutos.

Na prática, sustenta MacDowell, a solução proposta pela Concessionária soma apenas 855 mil entradas de passageiros por dia, ou seja, 70% a menos que a alternativa original, de 1,45 milhão passageiros por dia, mantendo a taxa de 4 passageiros/m2. E, embora o benefício para os usuários seja menor, o custo da obra é maior, pode chegar a R$ 1,8 bilhão. Para incorporar o trecho Estácio/Cruz Vermelha/Carioca/Praça XV, estavam previstos investimentos de R$ 800 milhões.

Depois desta explicação técnica, só nos resta corroborar as críticas a uma obra que está sendo feita a toque de caixa e que, no final das contas, é uma prova de desrespeito ao usuário e à cidade. O que pode explicar a construção da Linha 1 A? Você arrisca uma resposta? “Em futuro muito próximo, jamais essa decisão será perdoada pela população”, vaticinou o professor MacDowell em seu contundente artigo.

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Andar como em lata de sardinhas no horário do rush já faz parte do cotidiano de quem usa o Metrô do Rio. A ponto dos usuários lançarem mão de estratégias como pegar o trem na direção oposta para embarcar nas estações terminais. Ou simplesmente desistir de embarcar e aguardar o próximo, que também chega lotado. Empurra daqui, empurra dali, o passageiro se espreme dentro da composição. Não são raros os relatos de pessoas que passam mal com sensação de claustrofobia.

Quando foi inaugurado, em março de 1979, o Metrô era considerado o mais eficiente e confortável meio de transporte da cidade. A promessa era de várias linhas cruzando a cidade a exemplo do que acontece em grandes centros urbanos como São Paulo, Nova York e Londres. Mas os anos se passaram, veio a privatização em 1998, quando a Operadora Metrô Rio passou a ser controlada pelo Banco Oportunitty, do banqueiro Daniel Dantas, e o cenário mudou para pior.

Com uma das tarifas mais caras do mundo, o Metrô pouco cresceu mas manteve a mesma frota de 182 vagões mesmo com a inauguração de novas linhas. No entanto, nos últimos dez anos, o número de passageiros deu um salto de 80%. São cerca de 550 mil usuários por dia. Um número pífio se comparado ao Metrô de São Paulo que carrega 2,1 milhão de pessoas e tem uma extensão de 61,3km contra 36,9 km do Metrô carioca.

Com uma promessa de investimentos na ordem de 1,15 bilhão e compra de 114 novas composições, a direção da empresa, ano passado, chegou a culpar publicamente a Secretaria Estadual de Tranportes por não ter adquirido novos carros reconhecendo que este é o motivo da superlotação. A Secretaria, por sua vez, lavou as mãos jogando a culpa nos administrações anteriores.

A expansão do Metrô é outra promessa antiga. Ao custo R$ 2 bilhões, a linha 4 teria 16 quilômetros e seis estações entre Botafogo e Barra da Tijuca. Cerca de 270 mil pessoas usariam o serviço por dia. A linha 6, com 35 mil quilômetros entre Barrra da Tijuca e o Aeroporto Tom Jobim, atenderia mais 300 mil passageiros. Mas a Secretaria Estadual de Transportes sequer ousou incluir esta expansão na proposta oficial encaminhada ao Comitê Olímpico Internacional como um trunfo para trazer as Olimpíadas de 2016 para o Rio.

Ao invés de tirar logo estes planos do papel, o Metrô está transformando pátios e trilhos, antes usados para a manutenção e recuperação de vagões, para transformarem-se num rabicho entre a linha 1 e a linha 2. Uma espécie de linha 1A que deve funcionar apenas na área central da Cidade, deixando os outros bairros numa situação igual ou pior do que a atual. Para tanto, o Governo Cabral prorrogou, sem licitação, a concessão da atual operadora por mais 20 anos.

O usuário, espremido nos trens, não imaginava que o Metrô Rio chegaria a 2009 com tão poucas linhas, uma infraestrutura muito aquém da demanda e uma tarifa superfaturada. O usuário está cansado de ouvir promessas! E, indignado com os crescentes acidentes e problemas técnicos que resultam em longas paradas entre estações ou interrupções de tráfego, ele se pergunta: “até quando?!”.

Se você usa o Metrô Rio, conte-nos sobre o sufoco que é andar neste meio de transporte. E não deixe de votar na enquete abaixo.

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Um projeto no mínimo polêmico agita a Câmara Municipal. A mensagem do Executivo que torna edificáveis os terrenos remanescentes das obras da Linha 1 do Metrô entrou na pauta de votações trazendo à tona a intenção da Prefeitura em preparar essas áreas para venda pelo Governo do Estado, para bancar a construção da Linha 4 do Metrô, que ligará a Zona Sul à Barra da Tijuca.

Numa discussão do PLC 1/2009, realizada na Câmara, um grupo de vereadores fez um acordo com o governo estadual para viabilizar a venda a partir de alterações na legislação que se faziam necessárias. E o prefeito não faz segredo sobre isso. A medida atinge, em cheio, espaços públicos que há muito tempo foram legitimamente ocupados pela e para a coletividade.

Nada contra a expansão do Metrô carioca – que inexplicavelmente é um dos que tem menor extensão e eficiência em todo mundo. Tudo contra a forma como a Prefeitura quer passar o trator em projetos de cunho comunitário já instalados (e consolidados) nas áreas do Metrô com o amplo respaldo do próprio Poder Público.

Entre estas áreas ameaçadas de venda estão acessos, praças, áreas verdes e de lazer com quadras esportivas, equipamentos sociais e mercados populares, entre outros usos públicos, nos bairros do Centro, Estácio, Tijuca, Botafogo, Catete, Flamengo e Copacabana.

No livro, “Direito Urbanístico Brasileiro”, José Afonso da Silva destaca que lazer e recreação são funções urbanísticas, que devem ser garantidas à população, como direitos fundamentais. “As áreas verdes cumprem um papel importante como instrumento de equilíbrio do ambiente urbano e como local de lazer. Nisto encontramos nelas um elemento de equilíbrio psicológico, de reconstituição da tranqüilidade”.

Fato é que o urbano está intimamente ligado ao humano. É inadmissível que se priorize a questão financeira em detrimento do interesse comunitário e coletivo. Por isso, apresentei 13 emendas ao projeto do Executivo que mantêm usos de interesse público nessas áreas corrigindo assim o equívoco da Prefeitura.

Entre as emendas há ainda a exigência de um Plano de Uso e Ocupação para o conjunto das áreas em questão, sobretudo, as edificáveis onde ocorrerão possíveis projetos residenciais ou comerciais, de modo que a população dos bairros afetados possa entender melhor e discutir as alterações propostas.

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Enquete

Amanhã, dentro da série sobre Transportes, publicarei post sobre os ônibus.

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