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Posts Tagged ‘dengue’

Lamentavelmente, a dengue volta a assombrar a população. Lamentável porque um trabalho preventivo sistemático poderia ter evitado este novo surto. Já são 13 bairros com incidência de 314 casos por cem mil habitantes, o que caracteriza epidemia. Em três meses, foram registrados 8.315 ocorrências, mais do que o total de casos registrados em 2009 e 2010. E somente agora, quando a situação é crítica, a prefeitura adota medidas como fumacê portátil e aumento no contingente dos agentes sanitários. Mesmo assim, somente nos bairros onde há mais pessoas infectadas.

As secretarias de Saúde do estado e do município insistiram em afirmar que a situação estava sob controle. Fica a pergunta: como explicar a explosão de casos? Já era do conhecimento das autoridades, em novembro de 2010, o aumento nos casos de dengue no Rio de Janeiro, que estava entre os 16 estados com alto risco de enfrentar uma epidemia.

Ressalto que a prefeitura não cumpriu a promessa de repor, no final do ano passado, a baixa de 1300 bombeiros que atuavam no combate ao mosquito Aedes Aegyti e que retornaram aos quadros do estado – mão de obra essencial no trabalho de prevenção à epidemia na cidade.

A população terá que pagar, mais uma vez, por esta negligência?

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Epidemia de dengue

Como alertamos aqui em post publicado em 7 de fevereiro, o risco de uma nova epidemia de dengue exigia ações urgentes das autoridades sanitárias. Tanto o governo do estado quanto a prefeitura declararam que a situação estava sob controle. No entanto, sabemos que houve um aumento em 857% dos casos somente na capital. Nove bairros já foram atingidos pelo surto.

Se no ano passado a epidemia deu uma trégua, era crucial manter o trabalho preventivo de combate a dengue. O contigente de 2.400 agentes que trabalhavam no município sofreu uma baixa quando, no final do ano passado, os 1.300 bombeiros que engrossavam o exército contra o mosquito voltaram a trabalhar no estado. O acordo entre estado e município é que a prefeitura iria suprir este déficit mas isso não aconteceu.

Prevenir para não remediar, o velho ditado, cabe muito bem aqui. A vigilância sanitária deve ser permanente e ostensiva. Principalmente em se tratando de uma doença que mata. E, de acordo com as estatísticas, quem mais corre risco são jovens de 15 anos. Na cidade, 50% dos casos atingem pessoas dessa faixa etária.

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