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Archive for the ‘Rio Antigo’ Category

Rio Antigo, toda sexta!

Esta foto, da década de 50, mostra imóveis antigos da Rua Frei Caneca e, em segundo plano, o prédio da Brahma. O governo do estado sancionou projeto de lei que anula o tombamento da construção, o que selará o desaparecimento de mais um prédio histórico. O plano do governo é que a área sirva para a ampliação do Sambódromo. O pior é que casarios antigos no entorno da fábrica também podem ser demolidos para que o projeto seja sacramentado.

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Rio Antigo, toda sexta!

Parece foto montagem mas não é. Foi em 193O que o primeiro Zeppellin aportou na então capital federal. Era o Graf Zeppellin que partiu de Friedrichshafen, na Alemanha. O sucesso foi tanto que o dirigível fez três viagens no ano seguinte e nove em 1932. A aterrisagem era feita no Campo dos Afonsos.

Os constantes pousos levaram o governo a autorizar a construção de um hangar com 274 metros de comprimento e 61 metros de altura. O portão Sul, com duas folhas de 80 toneladas de peso, cada uma, era aberto com ajuda de potentes motores. A instalação era blindada para evitar surgimento de fagulhas e incêndio das aeronaves. Duzentos homens, gue ganharam o apelido de aranhas, ajudavam na atracação.

O tempo dos zeppellins não durou muito. Em 37, o hangar foi fechado, ano em que o dirigível Hindenburg fez sua última viagem ao Brasil. O acidente que destruiu a aeronave, somado à eclosão da Segunda Guerra Mundial, interrompeu as viagens das arrojadas aeronaves. A Aeroporto Bartolomeu Gusmão foi, então, transformado na Base Aérea de Santa Cruz. Vale a visita.

Quem teve a oportunidade de ver um zeppellin voando no céu não esquece o impacto.

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Esta semana, um incêndio destruiu parte do prédio da antiga Universidade do Brasil (atual UFRJ), no bairro da Urca, registrado nesta foto do início do século XX quando ainda existia a praia da Saudade e ninguém sonhava em ver espigões na área. O prédio, em estilo neoclássico, foi construído em 1852 para abrigar um hospício e só passou a ser campus universitário na década de 40. A bela Capela São Pedro de Alcântara foi totalmente destruída. A reitoria da universidade promete a sua reconstrução.

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Veja o belo Hotel Balneário, na Praia da Urca, em 1924. Em 1933, o prédio foi reformado e se transformou no Cassino da Urca, tombado por lei de autoria do mandato Eliomar Coelho. Rival do Hotel Copacabana Palace e do Hotel Glória, o Balneário foi um dos grandes empreendimentos hoteleiros na década de 20 em uma cidade que crescia rumo à Zona Sul. Repare a ausência de imóveis na orla da Urca. Este nome vem de Urbanização Carioca. Compare as fachadas do Balneário e do Cassino, na foto abaixo, tirada em 1940. Qual arquitetura é mais bonita?

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Rio Antigo, toda sexta!


Sabe que morro é este atrás desta construção? O Chapéu Mangueira, no Leme, ainda com poucas casas, visto da Avenida Princesa Isabel. A favela ganhou este nome por conta de um outdoor que mostrava duas pessoas usando chapéus dobráveis, para guardar no bolso, da Fábrica de Chapéus Mangueira.

Os moradores atuais nutrem a expectativa de uma possível visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à comunidade, que serviu de locação para algumas cenas do filme “Orfeu Negro”, lançado em 1959. Quem nasceu e foi criado lá sabe que o morro tem muita história. A partir da década de 50, a missionária francesa Renée Delorme organizou mutirões e pregou a conscientização política, tornando-se uma das personagens do lugar. Na foto acima, uma panorâmica do bairro do Leme, de 1911, antes do surgimento do Chapéu Mangueira.

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Os dois volumes do livro “Geografia Histórica do Rio de Janeiro”, do professor Maurício de Almeida Abreu, da UFRJ, resgatam 200 anos de história da cidade (1502 a 1700). A publicação é o resultado de 15 anos de pesquisas em arquivos no Brasil, Portugal, França e até Vaticano. Ao escarafunchar a história geo-política da cidade, Maurício de Almeida fez descobertas empíricas que certamente se tornarão referência nesta área. O livro mostra as transformações urbanas na cidade, a partir da Baía de Guanabara e de seu entorno, onde havia a maior concentração de moradores naquela época.

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O carnaval de rua em 1909…

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Rio Antigo, toda sexta!

Imperdível a exposição “Até quarta-feira! O folião e o carnaval carioca nas coleções do IMS”, em cartaz no Instituto Moreira Sales. São 50 imagens da folia entre 1910 e 1950, clicadas por fotógrafos que registraram a vida da cidade, entre eles, Augusto Malta, Marcel Gautherot, José Medeiros, Carlos Moskovics e Peter Scheier. Fazem parte do acervo do IMS. Na primeira imagem abaixo, bloco em 1960. Foto de Marcel Gautherot. A segunda foto, de José Medeiros, mostra baile no Municipal, em 1950.
Bloco em 1960. Foto de  
Marcel Gautherot

Baile no Teatro Municipal, em 1950. Foto de José Medeiros

Para quem gosta de raridades, a mostra exibe gravações históricas, partituras famosas como a de “O teu cabelo não nega”, de Lamartine Babo, e uma coleção da revista O Cruzeiro, com edições da época. Abaixo, foto do carnaval de rua em 1960. Foto de Carlos Moskovics. A última foto mostra o grupo As Marrequinhas, da Sociedade Carnavalesca Democráticos, em 1913. Foto de Augusto Malta.

Carnaval de rua em 1950. Foto de Carlos Moskovics

As Marrequinhas, da Sociedade Carnavalesca Democráticos, em 1913. Foto de Augusto Malta

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Rio Antigo, toda sexta!

Nostalgia em três momentos do carnaval…

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Rio antigo, toda sexta!

Em tempos de muito calor, os cariocas acorrem para a praia. Pena que o crescimento desordenado e a falta de cuidados ambientais tenham transformado tantas (ou quase todas) praias da cidade em locais impróprios para banho.  Na Ilha do Governador da década de 40, as águas não eram poluídas.  O ar era bucólico, de balneário.

Praia no Jardim Guanabara, bairro nobre da Ilha do Governador

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