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Archive for the ‘Homenagem’ Category

Cariocas da gema


A cidade ganhou dois novos conterrâneos: o cearense Francisco das Chagas Gomes Filho – o Chico – e a mineira Alaíde Carneiro, donos do Chico & Alaíde. Eles receberam títulos de cidadãos cariocas do vereador Eliomar Coelho. Amigos como os cartunistas Chico Caruso e Jaguar e o forrozeiro Chico Salles prestigiaram a dupla. Alaíde, cozinheira de mão cheia, contribuiu para enriquecer o cardápio de boteco quando trabalhava no Bracarense, no Leblon. No mesmo bar, o garçon Chico virou referência de simpatia. Juntos, arrastaram receitas e clientes cativos para o novo endereço, no mesmo bairro.

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fotos de Cícero Rodrigues

Dionísia Brandão agradece a homenagem

Criada pela Fundação de Estudos Políticos Dinarco Reis, a Medalha Dinarco Reis é uma homenagem anual a cinco militantes combativos e engajados. O vereador Eliomar Coelho foi quem entregou, em memorium, a Medalha a Dionísia Brandão, filha do companheiro Octávio Brandão. Brandão foi eleito, em 1928, para o Conselho Municipal (atual Câmara Municipal) pelo Bloco Operário Camponês. Foi pioneiro na representação parlamentar comunista. Eleito novamente em 1947, o então parlamentar foi cassado pelo governo Dutra, a exemplo de toda bancada do PCB, no período da Guerra Fria. Na foto abaixo, da direita para a esquerda, os componentes da mesa da solenidade, Eduardo Serra (membro do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro), Marcelo Durão (dirigente nacional do MST), Dionísia Brandão, Eliomar Coelho e Ney Nunes (representante do Centro Cultural Octávio Brandão).

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Foto de Bia Alves

Foi emocionante a entrega da Medalha Pedro Ernesto ao teólogo Leonardo Boff, realizada ontem no plenário da Câmara dos Vereadores. Na mesa da solenidade estavam, ao meu lado, o deputado federal Chico Alencar – mentor da homenagem-, o deputado estadual Marcelo Freixo (ambos do PSOL), a teóloga e professora da PUC, Tereza Cavalcanti, o professor da Uerj, Miguel Baldez, a cônsul da Bolívia, Shirley Ramirez, e a coordenadora nacional do MST, Marina dos Santos.

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Leonardo Boff sempre acreditou que é impossível separar libertação pela fé da política, separar fé de engajamento social. Artífice da Teologia da Libertação, que fez a opção pelos pobres e contra a pobreza, foi um dos mentores das Comunidades Eclesiais de Base (as Cebs) que pregam a luta por uma sociedade mais justa e humana, onde excluídos não devem simplesmente aceitar a condição de miséria e devem buscar justiça social.

Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística, Boff foi punido pelo Vaticano, em 84, ao escrever a obra “Igreja Carisma e Poder”. A sentença foi um ano de silêncio obsequioso. Pelas críticas contundentes à estrutura da Igreja, recebeu nova reprimenda em 92, quando decidiu se afastar da Ordem dos Frades Menores (os franciscanos).

Seguindo a vocação de religioso-educador, Boff deu aula de Teologia e Espiritualidade em vários institutos do Brasil e exterior. Lecionou nas Universidades de Lisboa (Portugal), de Salamanca (Espanha), de Harvard (EUA), de Basel (Suíça) e de Heidelberg (Alemanha). É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim, na Itália, e em Teologia pela universidade de Lund na Suécia e foi professor emérito da Uerj. Hoje, segue escrevendo e dando relevantes palestras.

Resgatando uma iniciativa do então vereador Chico Alencar – atual deputado federal pelo PSOL-, entregaremos a Medalha Pedro Ernesto ao teólogo Leonardo Boff, na próxima segunda-feira, no plenário da Câmara Municipal, às 18h. Uma justa homenagem a quem recebeu, em 2001, na Suécia, o Right Livelihood (Correto Modo de Vida), conhecido como o Nobel alternativo.

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foto cuba
Este é um registro da criação da Frente. Da esquerda para a direita, Profª Zuleide Faria de Melo, da Associação Cultural José Martí, João Luiz Duboc Pinaud, representante da Campanha pela Libertação dos 5 presos cubanos nos Estados Unidos, Carlos Trejo, Cônsul Geral de Cuba no Brasil, Madalena Torbisco, da Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil e Valmíria Guida, da Casa da América Latina.

Leia o nosso Manifesto…

Em 1º de janeiro de 1959, depois de anos de batalha, os revolucionários cubanos chegam a Havana e consolidam o triunfo da Revolução. Apesar da perda de valorosos companheiros e todos os contratempos e sofrimentos dos anos anteriores, aquele momento marcava a história de Cuba, da América Latina e do mundo, como uma vitória da utopia de um mundo mais humano e mais fraterno.

No ano de 1962 foi imposto à livre e soberana República Cubana um forte embargo econômico-comercial pelo Governo dos Estados Unidos que puniu cruelmente o povo cubano. O embargo, que posteriormente se converteu em bloqueio, não só proibia o acesso de medicamentos e alimentos a Cuba. Cortava todo tipo de comércio com a Ilha e o acesso a fontes de financiamento. O corte do comércio era nas duas direções, ou seja, não vender a Cuba nem comprar de Cuba. Em 1992, essa injusta política foi reforçada pela Lei Torricelli, que proíbe subsidiárias estadunidenses estabelecidas em outros países de realizarem operações comerciais e financeiras com o país caribenho.

O Bloqueio Econômico até hoje imposto a Cuba desrespeita e viola os princípios do direito internacional, fundamentalmente aqueles sobre a liberdade de comércio e navegação internacional.

Porém, e apesar de todos os problemas causados ao povo cubano em conseqüência dessa perversa política, o governo conseguiu impulsionar e implementar um sólido programa para o desenvolvimento de sua nação, o que faz de Cuba, hoje, um país com altos índices de desenvolvimento social.

São inegáveis – e inúmeras – as contribuições que a república cubana tem trazido à humanidade, com suas modernas práticas de organização dos serviços públicos, avançando consideravelmente na universalização do atendimento à população. Tais esforços revelam-se nos altos índices de educação e expectativa de vida do cidadão que, somados à distribuição de renda, compõem um elevado IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), difundido mundialmente como meio balizador na comparação do bem-estar de diversas nações.

No cenário mundial, Cuba destaca-se por atingir significativos êxitos: em saúde pública, onde, é considerada uma destacada potência; na educação gratuita a todos os níveis e obrigatória até o ensino médio o analfabetismo foi erradicado; suas manifestações culturais são valorizadas e reconhecidas em todo o mundo. Nos esportes, apesar das pequenas dimensões e da pequena população, tornou-se uma potência olímpica. Para além do desenvolvimento sócio-econômico, observado na soberana República de Cuba, se notabilizam as demonstrações de solidariedade com diversos povos do mundo.

Atualmente existem inúmeras missões de médicos cubanos em dezenas de países subdesenvolvidos, almejando e logrando sucesso no atendimento à população carente. Quanto ao Brasil, o Governo de Cuba mantém um audacioso programa de seleção anual média de cem estudantes para cursar medicina, integralmente subsidiada na Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), tida como das melhores do mundo na atenção básica.

Sobre o debate científico-acadêmico cubano, este demonstra íntima sintonia com a intelectualidade internacional. Exemplo disso é o “Encontro Internacional de Economia sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento”, que se encontra no 11º ano e é frequentado por autoridades mundiais do debate econômico, e que contou no presente ano de 2009 com a participação de dois chefes de Estado, três prêmios Nobel de Economia e 1500 delegados de mais de 60 países.

Nesse momento, outra arbitrariedade cometida contra Cuba é o encarceramento de cinco cubanos que lutam contra as redes terroristas de Miami e continuam cerceados nos direitos mais básicos, como as visitas de seus familiares. O movimento de solidariedade internacional, tendo como signatários parlamentos de todo mundo, escritores, políticos, intelectuais, artistas, entre outros, exige a soltura imediata dos cinco presos bem como o fim do embargo, e aqui fazemos coro.

Sendo assim, o objetivo da Frente Parlamentar Fluminense de Solidariedade ao Povo Cubano é de estreitar relações entre os povos dos dois países através de ações solidárias, fraternas e de cooperação mútua, na promoção de intercâmbio cultural, científico, político e econômico-comercial, a partir dos Parlamentos municipal e estadual do Rio de Janeiro, do Parlamento Cubano, dos Representantes dos movimentos sociais dos dois países e de todo o continente latino-americano, para manter aceso o sonho do socialismo.

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50 anos da revolução cubana

Hoje, em solenidade na Câmara Municipal que celebra os 50 anos da revolução cubana, nosso mandato lança a Frente Parlamentar Fluminense de Solidariedade a Cuba. Em tempos de neoliberalismo, é mais uma tentativa de alimentar a chama da ideologia socialista e reforçar o intercâmbio cultural, cientifíco, político e econômico entre brasileiros e cubanos. Hasta la victoria, siempre!

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Jornalista maior, Villas Boas Correa receberá, das minhas mãos, Medalha Pedro Ernesto, hoje às 18h30.

Com a palavra, seus filhos, Marcelo de Sá Corrêa e Marcos de Sá Corrêa:

“Meio século, três constituições e treze presidentes da República atrás, Luiz Antônio Villas-Bôas Corrêa usava no pulso um Omega de ouro. Era seu único luxo. Fora o relógio, ele sempre exibiu seu desdém por marcas e etiquetas, combinando a calça de um terno com o paletó de outro, recusando-se a entrar em loja de grife e misturando eventuais presentes caros com acessórios ostensivamente ordinários. Ele tem uma certa vaidade de andar mal vestido, principalmente em lugares que se consideram elegantes e eles se rendem à sua carteira de repórter.

E até o Omega, mais dia, menos dia, foi parar num fundo de gaveta, substituído pelos Casio, os Swatch e outros relógios que chegaram ao mercado do consumismo inconspícuo. (…) Mas o Omega permaneceu na memória dos filhos como a prova material de que jornalismo não é brincadeira. É, ao contrário, um duro ofício, reservado a temperamentos capazes de agüentar o dia-a-dia sem fim dos assuntos urgentes e dos prazos inadiáveis. Tudo porque, paradoxalmente, tirar o relógio do pulso era a primeira coisa que ele fazia quando estava com pressa, preparando seus dois, três encontros diários com a máquina de escrever. ”

Leia o artigo na íntegra, publicado no blog de Villas Boas, e veja o álbum de retratos .

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